28 de mai. de 2014
Finalmente consigo sentir o peso da responsabilidade em meus ombros. Finalmente sei que as coisas não são tão fáceis como as pessoas dizem ser. Finalmente compreendo a seriedade de tudo. E eu nem ao menos  sei em que momento eu cresci. Não sei se foi por querer ou se eu estou realmente pronta para tudo isso. É cansativo, é difícil e dói, mas dói muito. Viver dói e gasta uma energia cruel. {...} Pobre menina eu era, achava que não ser correspondida num amor era o maior dos meus problemas e eu nunca iria encontrar dor ou problema maior. Que divertido, se hoje esse fosse o meu problema, eu estaria mais que feliz. {...} Eu cresci, mas cresci perdida. Eu não sei onde estou e nem para onde devo ir. Carrego nas costas um peso excruciante, é o peso do medo. O que será de mim? Eu realmente não tenho essa resposta. {...} Fracassar, esse verbo sempre ficou no meu subconsciente, eu sempre tive pavor dele. E agora mais do que nunca penso nele. Fracassar também dói, mas também mata por dentro, e eu que nunca fui excelente em algo, tenho medo em passar a ser excelente nisso, em fracassar.